Ciccy Halpern

Sobre a expositora

Glorias vindouras: bençãos sobre bençãos

A relação de Ciccy Halpern com a arte foi estabelecida na infância, construída no contato afetivo e estético com Mabsa, sua avó paterna. A cor, componente central do seu trabalho, a potência da fé e a relação com a religiosidade são elementos que constituem o solo inventivo por onde sua criação escoa.

Em “Glórias vindouras: bençãos sobre bençãos”, aquarela e linhas de tecido criam conexões entre materialidades distintas. O trabalho salta da tela e do papel para encontrar as texturas e densidades do mundo. A gestualidade abriga formas que dançam com fluidez e leveza. É como se a artista dissolvesse a imagem ao limite e tocasse a densidade do invisível. No intervalo vivo e pulsante das coisas e nos espectros que vibram no trabalho, há a fina contemplação do inefável que nos convoca a entrar em suspensão, junto com a obra.

Através da imagem, a luz e as cores se distribuem conforme o impacto do gesto e se esparramam por dobras e linhas que traçam outros percursos. Com sua maneira singular de reescrever um novo tempo, Ciccy possibilita que uma fresta se abra e cria uma atração irresistível que preserva, em estado de levitação, a liberdade de algo ainda por nascer. Dispondo bençãos sobre bençãos, a artista nos abre a possibilidade de flutuar e, em contato com as coisas do mundo, faz surgir um novo espaço cósmico e celestial.

Através da imagem, a luz e as cores se distribuem conforme o impacto do gesto e se esparramam por dobras e linhas que traçam outros percursos. Com sua maneira singular de reescrever um novo tempo, Ciccy possibilita que uma fresta se abra e cria uma atração irresistível que preserva, em estado de levitação, a liberdade de algo ainda por nascer. Dispondo bençãos sobre bençãos, a artista nos abre a possibilidade de flutuar e, em contato com as coisas do mundo, faz surgir um novo espaço cósmico e celestial.